Chamada para Comunicações
Encerrada
Está aberto até 18 de março 28 de março o período para envio de propostas de comunicação a integrar nos painéis aprovados e divulgados no website do VIII Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia (APA) que terá lugar entre 6 e 9 de setembro de 2022, nas instalações da Universidade de Évora.
Para submeter uma proposta de comunicação ao congresso os interessados devem consultar a listagem de painéis aprovados de forma a identificarem o painel mais apropriado para a comunicação que irão propor. Devem então dirigir-se diretamente aos coordenadores dos painéis através dos contactos disponibilizados junto da informação detalhada de cada painel.
Envio de propostas de comunicação:até 18 de março até 28 de março (2ªfeira)
Envio das propostas recebidas pelos coordenadores ao secretariado:
até 04 de abril (2ªfeira)
Apreciação dos resultados e divulgação da lista de comunicações aceites:
até 22 de abril (6ªfeira)
Regras para apresentação de propostas:
– Cada proponente poderá apresentar apenas uma comunicação ao congresso.
– As propostas de comunicação têm de conter obrigatoriamente a seguinte informação: nome do(s)/da(s) proponente(s), filiação institucional e endereço de e-mail; título; resumo curto (máx. 50 palavras); resumo longo (máx. 200 palavras).
– As propostas são enviadas diretamente aos coordenadores do painel escolhido (os contactos dos coordenadores podem ser encontrados na informação detalhada de cada painel).
– Relativamente às línguas em que as propostas devem ser redigidas (língua principal e língua complementar), os proponentes devem ter em conta as especificações de cada painel. Consultar para este efeito a informação detalhada do painel ao qual pretendem submeter uma proposta. Em caso de dúvida contactar diretamente os coordenadores dos painéis.
– Dependendo das especificações de cada painel (ver ponto anterior), as propostas podem ser redigidas em Português (PT), Espanhol (ES) ou Inglês (EN); a par da língua principal em que são redigidas, os proponentes têm de enviar sempre uma versão na língua complementar do painel (consultar para este efeito a informação detalhada do painel ao qual pretendem submeter uma proposta).
– As propostas de comunicação devem especificar desde logo os meios audiovisuais e informáticos necessários para a sua apresentação ao congresso.
Processo de avaliação e seleção de propostas:
– As propostas de comunicação são avaliadas diretamente por quem coordena os painéis.
– Quem coordena os painéis deve certificar-se que as propostas incluem toda a informação exigida em ambas as línguas (títulos, resumos, filiação institucional, contactos, meios audiovisuais e informáticos necessários), solicitando-a aos proponentes sempre que esta esteja omissa.
– A listagem de comunicações aprovadas é sujeita à apreciação da Comissão Científica e posteriormente divulgada no website do congresso.
Quem coordena os painéis é responsável por:
– No período reservado à submissão de propostas de comunicações deve receber e tratar todas as propostas submetidas ao painel que coordena, assegurando que estas estão de acordo com o que era exigido na Chamada para Comunicações.
– Para a escolha de propostas deve ter em conta que um painel pode ter 1 ou 2 sessões de trabalho, sendo que cada sessão tem no mínimo 3 comunicações e no máximo 5.
– Findo o processo de avaliação de propostas deve compilar e enviar ao secretariado do congresso todas as propostas recebidas, juntando três listagens: a) comunicações aprovadas; b) comunicações que não se enquadram no painel que coordena mas têm qualidade para ser realocadas noutro painel, indicando qual; c) comunicações não aprovadas.
– Após o envio das listagens ao secretariado deve aguardar as apreciações da Comissão Científica e só depois comunicar os resultados aos/às autores/as (tanto para propostas aprovadas como para propostas não aprovadas).
– Aos/às autores/as de propostas aprovadas deve alertar para a necessidade de cumprirem os prazos de inscrição no congresso, bem como o pagamento, relembrando que o incumprimento poderá resultar na não-inclusão no programa do painel.
– Com base na lista de autores/as confirmados/as deve então organizar o programa do painel que coordena, em particular a ordem de apresentação das comunicações, a distribuição do tempo (de acordo com as indicações gerais do congresso relativamente ao tempo reservado a cada painel), nomeação de debatedores (se aplicável; não obrigatório), etc; deve solicitar aos/às autor/as que especifiquem quais os meios audiovisuais e informáticos necessários para a apresentação das suas comunicações.
Pagamento da inscrição no congresso:
Todos os participantes estão sujeitos ao pagamento de uma taxa de inscrição independentemente do seu papel no congresso (autores/as, co-autores/as, coordenadores/as, co-coordenadores/as, moderadores/as, debatedores/as, etc.). As categorias de inscrição com valores e prazos estão disponíveis no website do congresso.
VIII Congresso da Associação
Portuguesa de Antropologia
Évora, 6 – 9 de Setembro de 2022
Universidade de Évora
Os Novos Anos 20:
Desafios, Incertezas e Resistências
O VIII Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia (APA) irá decorrer em Évora em setembro de 2022, num momento que – desde aqui e agora – desejamos que seja distinto deste que hoje vivemos.
A pandemia, que reconfigurou as vidas e as práticas sociais de todas e todos, acentuou dúvidas e incertezas, trouxe receios e apreensões, tornou mais necessária a compreensão e o entendimento do que se está a passar. Questionámos a sustentabilidade do planeta, o equilíbrio na relação entre humanos e não-humanos (ou a sua falta); confirmámos a precariedade de tantas vidas, o colapso de tantos sistemas de saúde; discutimos o controle dos Estados sobre as nossas rotinas, os nossos corpos, fez-nos descobrir insuspeitas dimensões do viver.
Agora queremos virar a página
Os novos anos 20 são isso mesmo: pensar que, nas cinzas de uma década que chegou ao fim, há uma nova à porta – tímida, é certo – mas cheia de desafios.
Que expectativas construímos para o futuro? O que receamos, enquanto antropólogas/os, nas políticas públicas, nas necessidades e carências das comunidades, nos direitos adquiridos? Quais os caminhos a percorrer na reconfiguração de conceitos como normalidade, rotina, espaço privado, espaço público? E, como não podia deixar de ser, as resistências e incertezas que daqui decorrerão.
Neste VIII Congresso, esperamos sinais e hipóteses de trabalho. Podemos sempre continuar a observar, ouvir, registar e (re) agir. O que mais podemos fazer, enquanto antropólogas/os engajados com o mundo e a(s) sociedade(s) em que vivemos e trabalhamos?
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