Book Launchings
7, 8 e 9 de Setembro 13h20 – 14h00 Colégio Luís Verney Sala Snack
10% de desconto para todos os congressistas em compras na Livraria Fonte de Letras
Rua Vasco da Gama, 8 7000-941 Évora
Book Launchings
7 Setembro 13h20 – 14h00
Colégio Luís Verney – Sala Snack
Os livros estarão à venda durante o seu lançamento e, posteriormente, no secretariado do Congresso, sala 122 do Colégio Espírito Santo.
Bastos, Cristiana (org). 2022. Medicina e Império em Goa: Do conhecimento das plantas à biopolítica colonial. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
O livro Medicina e Império em Goa: do Conhecimento das Plantas à Biopolítica Colonial é uma obra imensamente oportuna. Partindo da etnografia de arquivo — espécie da antropologia histórica — como método privilegiado de investigação, o livro dá a escutar, com a vibração da palavra viva, a voz de atores e grupos que estariam, como querem algumas interpretações, ontologicamente condenados a não falar. Ao não se contentar apenas com a denúncia necessária e descrição das abominações do colonialismo, a obra captura, nos interstícios do arquivo e nas entrelinhas da documentação, o império em seus fluxos e refluxos, vacilações e improvisos. Interrogando a medicina praticada na Goa portuguesa em todas as suas dimensões, os capítulos desmontam a máquina colonial de administração dos corpos e revelam seus mecanismos de funcionamento, suas muitas peças em fricção, e as identidades complexas de seus operadores, que não se deixam essencializar na oposição entre europeus e “outros”. Em português, e no campo da história da medicina e das ciências, fazia imensa falta uma obra como esta, indemne ao lamentável e crescente saudosismo do império, de um lado, e às generalizações frequentemente a-históricas das correntes críticas pós-coloniais que chegam da teoria literária, de outro.
Sarrouy, Alix Didier, 2022. Atores da educação musical: etnografia nos programas socioculturais El Sistema, Neojiba, Orquestra Geração. Edições Húmus-CICS.NOVA, Coleção Diagnósticos & Perspetivas.
Este livro resulta de vários anos de investigação etnográfica, tendo como temas transversais a música, os territórios, as populações, o encontro entre culturas e as suas interações sociais. Incide sobre três núcleos inspirados no programa de educação musical El Sistema situados na Venezuela, no Brasil e em Portugal.
A corrente pragmatista e as metodologias que derivam da Escola de Chicago servem de pilares estruturais para este trabalho. Inserindo cada núcleo no seu contexto cultural, no tempo e no espaço, o autor propõe-se identificar as dinâmicas interacionistas entre os atores de educação musical e evidenciar a complexa subtileza do ensino e da aprendizagem da música sinfónica em ambientes socioeconomicamente desfavorecidos.
Felix, Gil. 2021. O caminho do mundo: mobilidade espacial e condição camponesa em uma região da Amazônia Oriental (2a. edição). Niterói (Brasil): Editora da Universidade Federal Fluminense.
Considerando a contribuição anterior de pesquisadores que haviam estudado a condição camponesa na Amazônia brasileira, Gil Felix analisa minuciosamente os diversos arranjos que caracterizam as mobilidades da pequena produção agropecuária e dialoga com temáticas clássicas dos chamados estudos camponeses.
Na Apresentação da 2a edição do livro, após cerca de dez anos dos assassinatos que deram visibilidade internacional à localidade na qual conduziu sua etnografia anteriormente, Gil Felix descreve as razões que fazem com que o livro preserve a atualidade das suas contribuições teórico-metodológicas e também comenta a respeito do comprometimento acadêmico, político e afetivo que um trabalho de pesquisa como o que realizou implica ao longo dos anos.
Kollner, Tobias e Testa, Alessandro (eds). 2021. Politics of Religion: Authority, Creativity and Conflicts. Berlim: Lit-Verlag in Clara Saraiva and Peter Jan Margry (eds), Series on Ethnology of Religion, Berlin, Lit-Verlag
A relação entre religião e política tem sido explorada sistematicamente desde o começo das ciências sociais modernas. Este volume retoma este tema clássico. Os seus capítulos oferecem novas evidências empíricas etnográficas, análises actualizadas, bem como uma discussão teórica original sobre as ligações entre estas duas esferas. Em particular, focam-se três dimensões que caracterizam a política da religião nos diferentes contextos sociais explorados neste livro: autoridade religiosa, criatividade, e conflitos, no seio do mundo globalizado e interligado do século XXI.
Saraiva, Clara (coord.). 2020. Lugares Encantados, Espaços de Património. Lisboa: CEC-FLUL & MNE/DGPC
Diz-se que o mundo foi progressivamente desencantado: primeiro a magia expurgada da religião, e depois esta separada dos estados. A ideia de património teria surgido desse depuramento moderno.
Mas o que acontece hoje quando lugares religiosos são olhados como património ou quando sítios patrimonializados têm usos religiosos? O que é o património e o que é o sagrado?
A exposição ilustra o modo como as definições e imbrincadas relações entre património e religião se configuram mutuamente de acordo com contextos culturais, sociais e políticos particulares. Acompanhámos quatro lugares ao longo das etapas mais importantes na história da patrimonialização e da relação da religião com o Estado em Portugal.
Hemel, Ernst van den, Oscar Salemink, e Irene Stengs, (eds.). 2022. Managing Sacralities: Competing and Converging Claims of Religious Heritage. London: Berghahn Books.
O que acontece quando sítios, objectos e práticas religiosas se tornam património cultural? O que são fontes de conhecimento e autoridade – religiosas ou seculares – que validam e regulam sítios, objectos e práticas patrimoniais? À medida que o património cultural se torna num enquadramento cada vez mais popular e influente, estas questões surgem de maneiras diversas e desafiantes. A questão de quem controla, gere, e contextualiza o património religioso e como surge com particular urgência. Estudos de caso da Dinamarca, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido apresentam uma análise de paradoxos e desafios que surgem quando sítios religiosos são transformados em património.
8 Setembro 13h20 – 14h00
Colégio Luís Verney – Sala Snack
Os livros estarão à venda durante o seu lançamento e, posteriormente, no secretariado do Congresso, sala 122 do Colégio Espírito Santo.
Alves, Ana Rita. 2021. Quando Ninguém Podia Ficar: Racismo, Habitação e Território. Lisboa: Tigre de Papel
Partindo de uma revisão e análise críticas de (con)textos políticos, académicos e mediáticos, este livro procura compreender como se tem (re)construído historicamente a relação entre periferia, direito à habitação e raça/racismo no Portugal contemporâneo. Nas páginas deste livro encontrar-se-á, de certa forma, o início do fim do Programa Especial de Realojamento (PER), traduzido na dilaceração e na resistência de uma comunidade histórica, à altura maioritariamente negra, na cidade da Amadora: o bairro de Santa Filomena. E, se é verdade que a história de um lugar particular não possibilita narrar na totalidade um programa de âmbito nacional/metropolitano, com especificidades territoriais indiscutíveis, a história que aqui se reconta não deixa de ser paradigmática de como o Estado português tem pensado e gerido populações negras, Roma/ciganas e imigrantes empobrecidas no espaço urbano –, ilustrando racionalidades eurocêntricas que urge repensar.
Villalta Luna, Alfonso M. 2022. Demonios de papel. Diarios desde un archivo de la represión franquista. Granada: Editorial Comares.
Demonios de Papel es un viaje hacia las profundidades de un archivo de la represión franquista. El recorrido, iniciado en sus pasillos y depósitos, llevará hasta los múltiples escenarios a los que nos trasladan los documentos que guarda. Abrir cada una de las cajas que contienen los procesos sumarísimos de la dictadura -papeles que marcaron el final de la vida de miles de personas- transporta a un mundo que había permanecido oculto hasta ahora y que nos acucia con preguntas: ¿puede un archivo militar guardar el alma de la dictadura franquista?, ¿puede resguardar e incluso proteger la esencia del franquismo?, ¿qué ocurre cuando las puertas que dan acceso al núcleo de la dictadura son abiertas?
Ethel Feldman e Miguel Vale de Almeida. 2022. Pedra Branca. Rosa Feldman, uma história de vida do século XX. Editorial Caminho.
Rosa Feldman nasceu no Brasil, filha de emigrantes judeus da Polónia na década de vinte do último século, e cresceu e viveu parte da sua vida em duas comunidades que se cruzavam: a da judeidade ídiche e a do ideal comunista. Casou com um escritor português que conheceu num evento político no Leste Europeu e que com ela se mudou para o Brasil, onde já viviam outros intelectuais refugiados da ditadura portuguesa, até à mudança definitiva para Portugal. A vida de Rosa percorre a história do século xx, do antissemitismo europeu vivido pelos seus pais e antepassados, dos fascismos, dos ideais socialistas e comunistas. Percorre também a história das pressões a que os judeus foram sujeitos e das opções com que se confrontaram: sionismo, integração nas sociedades nacionais ou internacionalismo cosmopolita? Ethel Feldman, filha de Rosa, e Miguel Vale de Almeida, antropólogo, juntaram-se neste projeto colaborativo com Rosa Feldman nos seus últimos anos de vida, bem como com uma rede de familiares em Portugal e no Brasil, construindo um trabalho que hibridiza a autobiografia, a memória familiar, a biografia e a antropologia, bem como registos de escrita diferentes. Os autores acreditam que a história de vida de uma pessoa é simultaneamente única e semelhante às dos outros humanos; que ela é tanto da própria pessoa quanto das relações em que a pessoa se constitui; que os contextos sociais e históricos nos moldam, mesmo não nos determinando, e que, ainda assim, nos construímos apesar deles. Para Miguel Vale de Almeida foi uma via para fazer o que se havia proposto, a experimentação de novas formas de fazer antropologia. Para Ethel Feldman foi uma forma de (re)visitar a sua narrativa de identidade familiar. E para Rosa foi a oportunidade de se contar – aquilo que, afinal, todos desejamos fazer.
Fradique, Teresa & Lacerda, Rodrigo (eds.). 2022. Modos de Fazer, Modos de Ser: Conexões Parciais entre Antropologia e Arte. Lisboa: Etnográfica Press.
Modos de Fazer, Modos de Ser: Conexões Parciais entre Antropologia e Arte é uma obra editada por Teresa Fradique e Rodrigo Lacerda que reúne o contributo de mais de uma dezena de pessoas que trabalham nas áreas da antropologia e da arte. A partir da diversidade epistemológica que caracteriza o conjunto de textos, propõe-se que as relações entre a arte e a antropologia não se limitem às subáreas já convencionais da antropologia visual e da antropologia da arte, mas que sejam mais oportunamente equacionadas enquanto conexões parciais que potenciam uma virtual infinitude de possibilidades de articulação. Daqui poderão surgir, esperamos, indagações prementes, perspectivas singulares e propostas transformadoras.
Pereiro, Xerardo e Prado, Santiago. 2021. Patrimonio Etnológico: Visiones antropológicas. Madrid: Síntesis.
Este livro, escrito em espanhol e publicado pela prestigiosa editora “Síntesis”, é um manual universitário sobre as problemáticas do património etnoantropológico desde uma perspetiva antropológica. O objetivo é ajudar os leitores com ferramentas intelectuais críticas (epistemológicas, teóricas, metodológicas, técnicas e de análise empírico) que lhes permitam compreender, interpretar, explicar, promover, organizar, desenhar, apresentar e gerir a diversidade de elementos do património etnológico nos seus diferentes campos de atuação e nos seus diversos processos de patrimonialização. O texto é destacadamente pedagógico e está estruturado em 14 capítulos, que abordam as questões-chave do património etnológico desde uma visão ibérica, europeia e ibero-americana.
Sacramento, Octávio; Gonçalves, Eduardo e Pereiro, Xerardo (eds.). 2021. Douro turístico: representações, recursos e políticas. Maia-Vila Real: ISMAI-CEDTUR-CETRAD-UTAD.
Partindo de contributos de diferentes proveniências no campo das ciências sociais‚ debate-se a construção do território duriense, as suas expressões de identidade e, muito em particular, a crescente afirmação que o turismo aí vem assumindo. Este empreendimento coletivo pluridisciplinar é orientado pela intenção de compreender a multidimensionalidade do turismo e, em concreto, como ele é produzido na região do Douro. Para tal, consideram-se, prioritariamente, três dimensões de análise centrais: as representações autóctones e forâneas a partir das quais o contexto duriense ganha densidade identitária enquanto destino turístico; o sistema de recursos, sobretudo endógenos, mobilizados para se construir um substrato de possibilidades de desenvolvimento local do turismo; e as políticas públicas e configurações organizacionais do sector que visam proporcionar rumos estratégicos, mas que, por vezes, acabam enredadas em tensões e ambiguidades, gerando acentuados constrangimentos.
9 Setembro 13h20 – 14h00
Colégio Luís Verney – Sala Snack
Os livros estarão à venda durante o seu lançamento e, posteriormente, no secretariado do Congresso, sala 122 do Colégio Espírito Santo.
Castro, Celso (org.). 2022. Além do cânone: para ampliar e diversificar as Ciências Sociais. Rio de Janeiro: FGV Editora.
Este livro não é contra o cânone tradicional das ciências sociais e seus “pais fundadores”, quase todos homens, europeus ou norte-americanos e brancos. Busca, contudo, ir além, incluindo 16 autoras e autores, a grande maioria inéditos no Brasil e aqui traduzidos pela primeira vez para o português. Temos, assim, novas perspectivas para a compreensão da realidade social e as ciências sociais tornam-se mais diversas, renovadas e abrangentes.
Silvano, Filomena. 2021. Antropologia da Moda. Lisboa: Documenta
Num primeiro momento, este livro trata de quatro questões que foram identificadas logo nos primeiros textos escritos sobre a moda: o tempo enquanto contemporaneidade; a construção sistemática do novo; a oposição entre costume e moda; e a articulação entre imitação e distinção. De seguida, faz um parêntese para apresentar a noção antropológica de vestir, que, por ser construída a partir de uma perspectiva universal, liberta os estudos de moda de concepções demasiado ocidentalistas. Segue com uma apresentação de grandes temáticas — os percursos sociais das coisas, os seus trânsitos culturais, os sentidos das roupas, os corpos e os adornos, as identidades e o luxo. O livro termina com os impactos de algumas lutas cívicas e, no último ano, da pandemia, nas dinâmicas da moda.
Freire, Francisco(ed.). 2022. State, Society and Islam in the Western Regions of the Sahara: Regional Interactions and Social Change. Londres: Bloomsbury / IB Tauris.
Esta coleção trata as relações entre Estado, Islão, nação e identidade, entre os falantes de Hassaniyya das regiões ocidentais do Sara. O livro baseia-se em trabalho de campo recente (2016-2021), fornecendo novas perspectivas sobre as interações regionais destas populações, incluindo ainda contributos das áreas do direito, estudos islâmicos, história, política, género e média. O livro questiona ainda as mudanças nas hierarquias sociais da região e as suas novas dinâmicas de poder.
Jiménez de Madariaga, Celeste (ed.). 2022. Patrimonio Cultural Inmaterial de la Humanidad. Huelva: Servicios de Publicaciones de la Universidad de Huelva.
A declaração de Património Cultural Imaterial da Humanidade é um reconhecimento internacional concedido pela UNESCO com base nos princípios estabelecidos na Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, aprovada em 2003. Esta Convenção introduziu princípios inovadores tais como a incorporação da ideia de intangibilidade, uma visão inclusiva do património, a promoção do respeito pela diversidade cultural e a participação e protagonismo das comunidades. Neste livro abordamos as teorias do património cultural imaterial de uma forma rigorosa e científica, e apresentamos um diagnóstico da gestão e dos processos de gestão do património de bens culturais imateriais para a sua inclusão nas listas do Património Cultural Imaterial da UNESCO.
Simões, Dulce. 2022. Práticas da Cultura na Raia do Baixo Alentejo. Utopias, criatividade e formas de resistência (prefácio de Salwa Castelo-Branco e posfácio de Heriberto Cairo Carou). Lisboa: Edições Colibri.
Na conjugação do nível macro do capitalismo global, com os níveis micro das experiências de pessoas comuns, procura-se compreender as repercussões do projecto neoliberal na região do Baixo Alentejo. Desde uma perspectiva histórica e etnográfica analisam-se as transformações económicas, políticas e sociais do mundo rural e as suas repercussões nas práticas e expressões culturais, partindo do cruzamento de fontes escritas e orais. Desde uma perspectiva crítica interrogam-se os processos de patrimonialização e a criatividade social, a partir da análise de um conjunto de manifestações culturais que reforçam o sentido do comum e a utopia de uma sociedade mais justa.
Antunes Simões, Maria Dulce e Espinosa Maestre, Francisco (eds.). 2021. Memorias de un carabinero fiel a la República. Fermín Velázquez Vellarino (Badajoz, 1897-1972). Mérida: Editora Regional de Extremadura.
Nas últimas décadas, as memórias da guerra civil espanhola (1936-1939) converteram-se num campo de batalha pela hegemonia sobre o passado. A incessante reconstrução a que têm sido submetidas, por parte de instituições do Estado, movimentos sociais, grupos sociopolíticos e investigadores portugueses e espanhóis, atesta a persistência de um passado que não passa. Esta obra pretende contribuir, desde uma perspectiva histórica e antropológica, para a dignificação dos resistentes republicanos, atendendo aos contextos históricos, sociais e políticos das ditaduras ibéricas, às redes de solidariedade transfronteiriças e aos processos de patrimonialização da memoria da resistência na raia luso-espanhola.
Call for proposals - book launchings
Closed
The New 20s: Challenges, Uncertainties and Resistances
APA is accepting proposals from authors who are interested in launching their books during the 8th APA Congress at University of Évora.
Proposals must be submitted by the authors themselves to the secretariat (apa2022.apantropologia@gmail.com) until June 3rd 2022, and must include the full bibliographical reference of the book, along with a cover image and an abstract (maximum 100 words).
The subject field of the e-mail should include the last name of the author and the reference “APA2022BOOKS”. For each day of the Congress we planned a 30 minutes block for book launching. Each author will have a maximum of 5 minutes for the presentation of the book.
This 30 minutes block will occur daily, by the end of lunchtime, just before starting the afternoon panels. The launching is subject to the space/time available, so we may not be able to accept all proposals. A total of 15 books will be selected, giving priority to books that meet the following criteria: publication date (between 2020 and 2022) and that address hot topics in Anthropology. A maximum of 5 books per day will be presented.
The authors should be responsible for transporting their books (or by agreeing with publishers to transport them to the congress). The authors are also responsible for doing the book presentation.
*Authors must pay the congress registration fee in order to present their books.
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