Newsletter
Subscreva a newsletter da APA.
P037
Entre os recursos críticos e a crítica dos recursos: Geografias morais e materiais do extrativismo (verde) na Península Ibérica.
Entre los recursos críticos y la crítica de los recursos: geografías morales y materiales del extractivismo (verde) en la Península Ibérica.
Coordenador / Coordinator:
Antonio Maria PUSCEDDU
Centro em Rede de Investigação em Antropologia, ISCTE-IUL
antonio.pusceddu@iscte-iul.pt
Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Doris BUU-SAO
Université de Lille
doris.buusao@univ-lille.fr
Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)
Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Entre os recursos críticos e a crítica dos recursos: Geografias morais e materiais do extrativismo (verde) na Península Ibérica.
Resumo curto / Short abstract
O objetivo do painel é mapear as geografias morais e materiais do “extrativismo verde” na Península Ibérica. Convidamos contribuições sobre relações e conflitos a volta de “recursos”, bem como as (des)continuidades nas formas de exploração do trabalho e do ambiente, em contextos onde se articulam antigas e novas economias extrativistas.
Resumo longo / Long abstract
O objectivo do painel é mapear as geografias morais e materiais do “extrativismo verde” na Península Ibérica. A noção de “extrativismo” engloba os processos combinados de extracção massiva de recursos para a exportação e a degradação ecológica dos territórios. Embora designe atividades de mineração ou agro-industriais, é cada vez mais usado para pensar o desenvolvimento de megaprojetos de energia renovável, tanto no Sul como no Norte global. Os processos extrativistas revelam dinâmicas contraditórias do “capitalismo verde” na tentativa de conjugar novos ciclos de acumulação com a “transição ecológica”, quer na extracção dos “recursos minerais críticos”, quer nos mega-projetos de energias renováveis.
A Península Ibérica tem vindo a adquirir um papel importante, marcado pela polarização territorial entre áreas metropolitanas e áreas rurais despovoadas e empobrecidas. Além da retórica futurística que exalta o carácter redentor das tecnologias “verdes”, esta polarização indica como antigas hierarquias espaciais e formas de exploração são reconfiguradas no âmbito de novas dinâmicas extrativas.
Convidamos contribuições sobre relações e conflitos a volta de “recursos”, bem como as (des)continuidades históricas e espaciais nas formas de exploração do trabalho e do ambiente, a partir de contextos onde se articulam antigas e novos extrativismos, seja na mineração, energia ou setor agroindustrial.
Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language
Título / Title
Entre los recursos críticos y la crítica de los recursos: geografías morales y materiales del extractivismo (verde) en la Península Ibérica.
Resumo curto / Short abstract
Este panel propone indagar las geografías morales y materiales del “extractivismo verde” en la Península Ibérica. Invitamos contribuciones sobre relaciones y conflictos en torno a los “recursos”, así como (dis)continuidades en las formas de explotación del trabajo y del ambiente, desde contextos en los que se articulan viejos y nuevos extractivismos.
Resumo longo / Long abstract
Este panel propone indagar las geografías morales y materiales del “extractivismo verde” en la Península Ibérica. La noción de “extractivismo” engloba procesos combinados de extracción masiva de recursos exportados y la degradación ecológica de los territorios. Aunque suele designar actividades mineras o agroindustriales, describe cada vez más el desarrollo de megaproyectos de energías renovables, en el Sur como en el Norte global. Los procesos extractivos revelan dinámicas contradictorias del “capitalismo verde” en el intento de combinar nuevos ciclos de acumulación con la “transición ecológica”, sea extrayendo “recursos minerales críticos” o invirtiendo en megaproyectos de energías renovables.
La Península Ibérica está adquiriendo un importante protagonismo, marcado por la polarización territorial entre áreas metropolitanas y áreas rurales despobladas y empobrecidas. Más allá de la retórica futurista que ensalza el carácter redentor de las tecnologías “verdes”, esta polarización señala la reconfiguración de antiguas jerarquías espaciales y formas de explotación en el marco de las nuevas dinámicas extractivas.
Invitamos contribuciones sobre relaciones y conflictos en torno a los “recursos”, así como (dis)continuidades históricas y espaciales en las formas de explotación del trabajo y del ambiente, desde contextos en los que se articulan viejos y nuevos extractivismos, sea en los sectores mineros, energéticos o agroindustriales.
Partilhar