APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT

P097

Doenças, doentes e profissionais de saúde: desafios antropológicos pós-pandémicos.
Diseases, patients and health workers: post-pandemic Anthropological challenges.

Coordenador / Coordinator:
Maria Manuel QUINTELA
ESEL/CRIA – Polo ICTE-IUL
mariamanuel.quintela@gmail.com

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Monica SAAVEDRA
CRIA – Polo UC
maamsaa@gmail.com

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Jorge Varanda
Universidade de Coimbra – Departamento de Ciências da Vida

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Doenças, doentes e profissionais de saúde: desafios antropológicos pós-pandémicos.

Resumo curto / Short abstract
Neste painel pretendemos discutir e explorar desafios pandémicos e pós pandémicos, que se colocam às comunidades, aos profissionais de saúde e à Antropologia. Em que medida a pandemia faz repensar novas e velhas doenças (crónicas, agudas, infeciosas, transmissíveis), hierarquizando-as, enquanto parte das dinâmicas sociais em curso?

Resumo longo / Long abstract
A pandemia trouxe à atenção pública informação imediata sobre a forma como os serviços de saúde e os profissionais respondiam à COVID-19. Acenderam-se reações de amor/ódio, distinções fluidas entre heróis e vítimas. No campo da política e governação, discutiu-se os desafios e as ameaças aos sistemas nacionais de saúde, bem como o seu destino. Simultaneamente, “utentes/clientes/pacientes/doentes” dividiam-se entre o reconhecimento do trabalho dos profissionais de saúde e a exasperação, face à “prioridade epidémica” e suas repercussões no acesso aos cuidados de saúde, às consultas, disgnósticos e tratamentos. De permeio, falava-se do “impacto da pandemia”, ressaltando os fenómenos de desigualdade e vulnerabilidade epidemiológica e social.
Como é que estas situações de ruido mediático, de emoções, experiências e opiniões prementes podem ser um desafio antropológico para a compreensão das epidemias, enquanto fenómenos sociais que cruzam as teias mais profundas da experiência humana? Através e com esta maré de informação e debate, como pensar a possível reconfiguração de percepções e concepções de novas e velhas doença, práticas terapêuticas e sistemas de saúde, enquanto parte das dinâmicas sociais em curso? De que actores falamos, quais são as expectativas e representações, de si e dos outros, que informam as suas acções e interacções?

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
Diseases, patients and health workers: post-pandemic Anthropological challenges.

Resumo curto / Short abstract
In this panel we intend to discuss and explore pandemic and post pandemic challenges facing communities, health professionals and anthropology. To what extent does the pandemic make us think about new and old diseases (chronic, acute, infectious, transmissible) as part of ongoing social dynamics, ranking them?

Resumo longo / Long abstract
The pandemic brought to public attention immediate information on how health services and professionals responded to COVID-19. Love/hate reactions, fluid distinctions between heroes and victims, sparked. In the field of policy and governance, the challenges and threats to national health systems, as well as their fate, were discussed. Simultaneously, “users/clients/patients” were divided between recognition of the work of health professionals and exasperation, given the “epidemic priority” and its repercussions on access to health care, medical attention, diagnoses and treatments. At the same time, the “impact of the pandemic” was discussed, highlighting the phenomena of inequality and epidemiological and social vulnerability.
How do these instances of media noise and pressing emotions, experiences and opinions constitute an anthropological challenge to the understanding of epidemics, as a social phenomenon that pervades the deepest webs of human experience? Through and with this abundance of information and debate, how to think about the possible reconfiguration of perceptions and conceptions of new and old diseases, therapeutic practises and health systems, as part of ongoing social dynamics? What actors are we talking about? What are the expectations and representations, of themselves and of others, that inform their actions and interactions?

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