APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT

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Patrimônios, Dor e ressentimentos no mundo contemporâneo.
Heritage(s), Pain and Resentment(s) in contemporary world.

Coordenador / Coordinator:
Izabela TAMASO
Universidade Federal de Goiás (Brasil)
belatamaso@gmail.com

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Ema PIRES
Universidade de Évora e IHC.UÉ.In2Past
epires@uevora.pt

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Renata de Sá Gonçalves
Universidade Federal Fluminense

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Patrimônios, Dor e ressentimentos no mundo contemporâneo.

Resumo curto / Short abstract
Partindo de uma perspectiva crítica, discutimos a constituição dos patrimônios e das coleções como marcos das dores provocadas pelos crimes contra humanidade. Pretendemos refletir sobre os patrimônios que marcam histórias e memórias de dor e sofrimentos; e sobre como as emoções são motores das práticas contemporâneas de revisão dos patrimônios.

Resumo longo / Long abstract
Os recentes debates e ações em torno de restituição de objetos, ressignificação de monumentos públicos e reparação dos crimes contra a humanidade, apontam para a centralidade dos estudos críticos antropológicos sobre os patrimônios e as coleções.
A antropologia em perspectiva decolonial é uma ação desafiadora e urgente que destaca o ofício antropológico como sendo sempre um fazer político.
Partindo de uma perspectiva crítica, observarmos a constituição dos patrimônios e coleções como marcos das dores provocadas pelos crimes contra a humanidade. Pretendemos refletir sobre patrimônios que marcam histórias e memórias de dor e sofrimentos; e sobre como as emoções – como o ressentimento – são motores das práticas contemporâneas de revisão dos patrimônios.
Este painel convida à reflexão sobre um campo ainda emergente e desafiador que reúne a antropologia dos patrimônios à perspectivas decoloniais; Acolhemos propostas em torno dos seguintes eixos: como a memória de dor e sofrimento de grupos historicamente violentados e/ou invisibilizados se faz sentir em coleções, patrimônios e monumentos? Quais as ações desenvolvidas pelos próprios grupos subalternizados em suas lutas por reconhecimento, reparação e justiça? Como se expressam as suas formas de contestação? Qual papel têm os patrimônios neste processo de garantia dos direitos humanos, cidadania e democracia?

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
Heritage(s), Pain and Resentment(s) in contemporary world.

Resumo curto / Short abstract
From a critical perspective, we discuss the constitution of heritage and collections as landmarks of pain caused by crimes against humanity. We intend to reflect on the heritages that mark stories and memories of pain and suffering; and on how emotions are the engines of contemporary heritage review practices.

Resumo longo / Long abstract
Recent debates and actions around the restitution of objects, resignification of public monuments and reparation for crimes against humanity point to the centrality of critical anthropological studies on heritage and collections.
Anthropology in a decolonial perspective is a challenging and urgent action that highlights the anthropological profession as always being a political act.
From a critical perspective, we observe the constitution of heritage and collections as landmarks of pain caused by crimes against humanity. We intend to reflect on heritages that mark stories and memories of pain and suffering; and about how emotions – such as resentment – are the engines of contemporary heritage review practices.
This panel invites reflection on a still emerging and challenging field that brings together the anthropology of heritage and decolonial perspectives; We welcome proposals based on the following axes: how is the memory of pain and suffering of historically violated and/or invisible groups felt in collections, heritage and monuments? What actions are taken by subaltern groups themselves in their struggles for recognition, reparation and justice? How are their forms of contestation expressed? What role do heritage play in this process of guaranteeing human rights, citizenship and democracy?

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