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Infância, ser e estar: abordagens biosociais sobre os primeiros anos de vida.
Childhood, a state of being: biosocial approaches to the first years of life.
Coordenador / Coordinator:
Liliana MATIAS DE CARVALHO
Research Centre for Anthropology and Health, Department of Life Sciences, University of Coimbra
liliana_m_carvalho@yahoo.com.br
Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Daniela RODRIGUES
Research Centre for Anthropology and Health, Department of Life Sciences, University of Coimbra
rodrigues1323@gmail.com
Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive): Inglês / English (EN)
Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Infância, ser e estar: abordagens biosociais sobre os primeiros anos de vida.
Resumo curto / Short abstract
A Antropologia, nas suas múltiplas vertentes e apoiada numa visão holística, deve estar atenta aos ciclos de mudança. Propomos com este painel que a infância, foco primordial de alterações marcadas pelos contextos sócio-ecológicos, esteja no centro da discussão biosocial antropológica.
Resumo longo / Long abstract
O que é a infância? Uma definição temporal, uma etapa de desenvolvimento ou um conjunto de comportamentos? Essencialmente, é um estado que se deve entender numa perspetiva biosocial. No entanto, parte dos estudos antropológicos tem falhado numa aproximação multidisciplinar.
Os primeiros anos de vida têm um impacto enorme na idade adulta. Os contextos biológico e cultural moldam o crescimento, o desenvolvimento e o bem-estar tanto ao nível individual como social. Os dois sistemas são complementares, interagem e influenciam-se reciprocamente. Por exemplo, os contextos culturais influenciam as práticas de alimentação infantil e a dieta que por sua vez têm consequência no crescimento e estado nutricional infantil. Por outro lado, o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários tem um papel fundamental na determinação dos ritmos sociais.
Pretendemos incentivar a discussão transversal sobre os seguintes eixos temáticos: 1) A infância como tempo e lugar; 2) Primeiros anos, desenvolvimento e maturidade; 3) Saúde, doença e morte; 4) Adaptação e ambiente; 5) Migrações, globalização e aculturação.
A Antropologia, nas suas múltiplas vertentes, deve estar atenta aos ciclos de mudança. Sendo assim, propomos com este painel, que a criança, como foco primordial de alterações, esteja no centro da discussão antropológica.
Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language
Título / Title
Childhood, a state of being: biosocial approaches to the first years of life.
Resumo curto / Short abstract
Anthropology, with its multiple aspects and supported by a holistic vision, must be attentive to cycles of change. Childhood encompasses rapid physical, cognitive and behavioral developmental stages. With this panel, we propose a biosocial discussion of the socio-ecological influences on the first years of life.
Resumo longo / Long abstract
How can we define childhood? Is it a time period, a stage of development, or a set of behaviors? Essentially, it is a state that should be perceived within a biosocial context. However, most anthropological studies have failed in this multidisciplinary approach.
The earliest years of life profoundly impact many dimensions of adulthood, and the biological and cultural contexts shape and direct growth, development, and well-being at both the individual and social levels. The two systems are complementary, interact and reciprocally influence each other. For instance, the cultural contexts influence child-feeding practices and food consumption, affecting children’s growth and nutritional status. On the other hand, the development of secondary sexual characters is fundamental in determining social rhythms.
We intend to encourage a transversal discussion on the following topics: 1) Childhood as time and place; 2) Early years, development and maturity; 3) Health, illness, and death; 4) Adaptation and environment; 5) Migration, globalization, and acculturation.
Anthropology, with its various working branches and multidisciplinary approaches, must be attentive to cycles of change. Therefore, with this panel, we propose that the child, being a primary focus of developmental stages, should be at the center of the anthropological discussion.
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