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P018
Constituição de sujeitos: nomes, alteridade e diferenciação em perspectiva.
Constitution of subjects: names, otherness and differentiation in perspective.
Coordenador / Coordinator:
Marcela SANTANDER
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar / Brasil)
mazzinha@gmail.com
Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)
Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Resumo curto / Short abstract
Objetivamos produzir reflexões antropológicas acerca de práticas de nomeação e atribuição de lugares sociais às alteridades e para relações entre interpelação, produção de categorias e diferenças em múltiplos contextos. Interessa-nos a constituição de sujeitos e suas implicações em programas sociais e em políticas – de Estado e de (r)existências.
Resumo longo / Long abstract
Objetivamos produzir reflexões antropológicas acerca de práticas de nomeação e atribuição de lugares sociais às alteridades e para relações entre interpelação, produção de categorias e diferenças em múltiplos contextos. Interessa-nos a constituição de sujeitos e suas implicações em programas sociais e em políticas – de Estado e de (r)existências.
Resumo longo / Long abstract
Quando descrevemos atos não linguísticos, repetimos (citamos) certos postulados nos atos de fala, ainda que ocultemos os ritos convencionais que os instituem. Uma vez que conformam os sujeitos que se propõem a descrever, os enunciados e as categorias engendradas têm consequências práticas ao nomear e posicionar as coisas e as pessoas no mundo. McClintock (2010) explica que categorias são historicamente produzidas a partir de relações, afetando seus sujeitos na medida em que emergem em contextos determinados. Assim, sermos constituídos na e pela linguagem se dá pela articulação de categorias e termos designadores que carregam significados históricos e estão atrelados a interpretações decorrentes de sua repetição (iteração derridiana). Não se pode dizer, no entanto, que este outro está totalmente subordinado a tais categorias e a seu estatuto, porque há a disputa de seus significados no contexto operante, atravessado por relações assimétricas de poder.
Serão bem vindos trabalhos que objetivem reflexões antropológicas acerca de práticas de nomeação e atribuição de lugares sociais às alteridades e/ou para relações entre interpelação, produção de categorias e diferenças em múltiplos contextos temporais e geográficos. Convidamos pesquisadores interessados em constituições de sujeitos e suas implicações em programas sociais e em políticas – de Estado e (r)existências.
Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language
Título / Title
Constitution of subjects: names, otherness and differentiation in perspective.
Resumo curto / Short abstract
We aim to produce anthropological reflections on naming practices, attribution of social places to otherness and for relationships between interpellation, production of categories and differences in multiple contexts. We are interested in the constitution of subjects and their implications in social and political programs – of the State and (r)existences.
Resumo longo / Long abstract
When we describe non-linguistic acts, we repeat (cite) certain postulates in speech acts, even though we hide the conventional rites that institute them. Since they conform the subjects which they propose to describe, the statements, such as engendered categories, have practical consequences when naming and positioning things and people in the world. McClintock (2010) explains that categories are historically produced from relationships, affecting their subjects as they emerge in certain contexts. Thus, to be constituted in and by language takes place through the articulation of categories and designating terms that carry historical meanings and are linked to interpretations resulting from their repetition (Derridian iteration). We cannot say, however, that this other is totally subordinated to such categories and its statute, since there is a dispute over their meanings in the operating context, crossed by asymmetrical relationships of power.
Works that aim at anthropological reflections about practices of naming and attributing social places to otherness and/or to relations between interpellation, production of categories and differences in multiple temporal and geographical contexts will be welcome. We invite researchers interested in constitutions of subjects and their implications social and political programs – of the State and of (r)existences.
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