APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT
VIII Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia

Newsletter
Subscreva a newsletter da APA.

P028

Outros modos de fazer: imaginar práticas trans-antropológicas e outras configurações experimentais.
Otros modos de hacer: imaginar prácticas trans-antropológicas y otras configuraciones experimentales.

Coordenador / Coordinator:
Zoy ANASTASSAKIS
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Escola Superior de Desenho Industrial
zoy1974@gmail.com

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Maria Fernanda MOSCOSO
BAU, Centro Universitario de Diseño de Barcelona
maria.moscoso@bau.cat

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Thiago da Costa Oliveira
Ethnological Museum Berlin and Botanical Garden, Botanical Museum Berlin

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Outros modos de fazer: imaginar práticas trans-antropológicas e outras configurações experimentais.

Resumo curto / Short abstract
Alterações planetárias hiper-aceleradas abriram interrogações em torno das nossas práticas disciplinares hegemônicas. Urge, então, imaginar processos de reparação disciplinar por meio de abordagens trans-antropológicas não-apenas humanas, simpoiéticas e contra-coloniais. Pensando e fazendo com outros modos de fazer mundos, ativaremos outras grafias que reconfigurem a antropologia como aliança para sobrevivência coletiva.

Resumo longo / Long abstract
A crise global desencadeada pela COVID-19 exacerbou as desigualdades que tecem a trama que sustenta um sistema mundial de base colonial, antropocêntrica e heteropatriarcal. As alterações planetárias hiper-aceleradas abriram interrogações/feridas em torno das nossas práticas disciplinares hegemônicas. É urgente levar a cabo, então, uma revisão dos procedimentos por meio dos quais fazemos investigação, no sentido de que estes são muitas vezes tidos como garantidos, mesmo que não o sejam. Imaginar processos de reparação disciplinar, alianças e resistência epistemológica envolve redesenhar as metodologias postas em prática para realizar uma investigação trans-antropológica não-apenas humana (De La Cadena, 2015), simpoiética (Haraway, 2016) e contra-colonial (Bispo dos Santos, 2018). Como aponta Escobar (2017), em última análise não se trata de “projetar a mudança”, mas, sim, de ajudar no processo contínuo de mundificar a vida sempre a partir das relações, de tal modo que possamos exercer com dignidade o conhecer/ser/fazer ininterrupto nos mundos que habitamos. O painel convida à apresentação de propostas antropológicas abertas a pensar e fazer [com] (Haraway, 2016) outros modos de fazer mundo, que busquem ativar formas de fazer antropologia como aliança para a sobrevivência colaborativa (Tsing, 2015) em entrelaçamento com outras grafias e formas alternativas de experimentação.

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
Otros modos de hacer: imaginar prácticas trans-antropológicas y otras configuraciones experimentales.

Resumo curto / Short abstract
¿Cómo imaginar investigaciones trans-antropológicas no sólo humanas, simpoiéticas y contra-coloniales? Invitamos a presentar propuestas antropológicas abiertas a pensar y hacer [con] otras formas de hacer mundo, a activar modos de hacer antropología como modos de sobrevivencia colaborativa en entrelazamiento con otras grafías y a activar formas de experimentación.

Resumo longo / Long abstract
La crisis mundial desatada por el COVID-19 ha exacerbado las desigualdades que tejen el entramado que sostiene un sistema-mundo de base colonial, antropocéntrico y heteropatriarcal. Los cambios planetarios hiper-acelerados han abierto interrogantes/heridas en torno a nuestras prácticas disciplinares hegemónicas. Urge llevar a cabo, en este sentido, una revisión de los procedimientos a través/con/por medio de los cuales investigamos en el sentido de que estos suelen ser dados por evidentes, aunque no lo son. Imaginar procesos de reparación disciplinar implica rediseñar las metodologías que se ponen en práctica con el fin de llevar a cabo investigaciones trans-antropológicas no sólo humanas, simpoiéticas y contra-coloniales. Como señala Escobar (2017), en última instancia, no se trata de “diseñar el cambio”, se trata de ayudar a crear las condiciones para el proceso continuo de mundificar la vida siempre desde la relación, para enactuarla de tal forma que podamos ejercer con dignidad el conocer/ser/hacer ininterrumpido en los mundos que habitamos. El panel que se propone invita a la presentación de propuestas antropológicas abiertas a pensar y hacer [con] (Haraway,2016) otras formas de hacer mundo, a activar modos de hacer antropología como modos de sobrevivencia colaborativa en entrelazamiento con otras grafías y a activar formas de experimentación.

Partilhar