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VIII Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia

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P045

O desafio do urbano: interseções, resistências, utopias.
El desafío urbano: intersecciones, resistencias, utopías.

Coordenador / Coordinator:
Graça ÍNDIAS CORDEIRO
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
graca.cordeiro@iscte-iul.pt

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Joan Josep PUJADAS
Universitat Rovira i Virgili
joanjosep.pujadas@urv.cat

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Heitor Frúgoli Junior
Universidade de São Paulo

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
O desafio do urbano: interseções, resistências, utopias.

Resumo curto / Short abstract
Cem anos passados sobre as etnografias urbanas pioneiras da ‘Escola de Chicago’, nestes ‘novos anos 20’, convidamos a uma reflexão partilhada sobre o lugar que as antropologias urbanas ‘do Sul’ ocupam na interseção entre a teoria antropológica contemporânea e os estudos urbanos.

Resumo longo / Long abstract
Há muito tempo que as cidades e a vida urbana são objeto de reflexão antropológica. No entanto, foi apenas há meio século que o rótulo ‘antropologia urbana’ começou a ser reconhecido nos Estados Unidos (Eddy, 1968) e, quase em simultâneo, no Brasil (Velho, 1972). Apesar da sua forte tradição anglo-saxónica (Hannerz, 1980), o ‘sul global’ viu crescer esta área de interesse antropológico de forma particularmente intensa em línguas portuguesa e castelhana. Cem anos passados sobre as etnografias urbanas pioneiras da ‘Escola de Chicago’, nestes ‘novos anos 20’, convidamos a uma reflexão partilhada sobre o modo como este “urbano antropológico’ periférico se tem posicionado e afirmado nas world anthropologies (Ribeiro e Escobar 2020) de cada país/região e, também, nos urban studies. Convidamos para uma reflexão, de base mais empírica ou mais teórica, sobre os desafios e incertezas de uma área de interseção disciplinar exposta a dúvidas e resistências. Mais do que conclusões, convidamos à partilha de questões, nomeadamente no que se refere às traduções e contextualizações de categorias da pesquisa urbana em ciências sociais, sabendo que, por vezes, é em interstícios epistemológicos que nasce um potencial de inovação capaz de transformar a utopia em realidade.

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
El desafío urbano: intersecciones, resistencias, utopías.

Resumo curto / Short abstract
Cien años después de las etnografías urbanas pioneras de la ‘Escuela de Chicago’, en estos ‘nuevos años veinte’, invitamos a una reflexión compartida sobre el lugar que ocupan las antropologías urbanas ‘del sur’ en la intersección entre la teoría antropológica contemporánea y los estudios urbanos.

Resumo longo / Long abstract
Las ciudades y la vida urbana han sido durante mucho tiempo objeto de reflexión antropológica. Sin embargo, fue hace sólo medio siglo que la etiqueta ‘antropología urbana’ comenzó a ser reconocida en los Estados Unidos (Eddy, 1968) y, casi simultáneamente, en Brasil (Velho, 1972). A pesar de su fuerte tradición anglosajona (Hannerz, 1980), el ‘sur global’ ha visto crecer este área de interés antropológico de manera particularmente intensa en portugués y en español. Cien años después de las etnografías urbanas pioneras de la ‘Escuela de Chicago’, en estos ‘nuevos años 20’, invitamos a una reflexión compartida sobre la forma en que esta periferia “urbana antropológica” se ha posicionado y afirmado en las antropologías mundiales (Ribeiro y Escobar 2020) de cada país / región y también en los estudios urbanos. Os invitamos a reflexionar, con una base más empírica o teórica, sobre los desafíos e incertidumbres de un área de intersección disciplinar expuesta a dudas y resistencias. Más que conclusiones, invitamos a compartir preguntas, es decir, en lo que respecta a las traducciones y contextualización de categorías de investigación urbana en ciencias sociales, sabiendo que, en ocasiones, es en las brechas epistemológicas donde nace un potencial de innovación capaz de transformar la utopia en realidad.

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