APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT

P091

Resiliência e resistências metodológicas: etnografias de Moçambique em tempos de pandemia.
Resilience and methodological resistances: ethnographies of Mozambique during pandemic times.

Coordenador / Coordinator:
Xénia DE CARVALHO
Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA)/Instituto Universitário LisboaISCTE-IUL (PT); Centre for Research in Anthropology (CRIA)/Instituto Universitário Lisboa (ISCTE-IUL) (EN)
xenia.carvalho@iscte-iul.pt

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Carmeliza ROSÁRIO
Chr. Michelsen Institute (CMI)
carmeliza.rosario@cmi.no

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Carmeliza Rosário
Chr. Michelsen Institute

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Resiliência e resistências metodológicas: etnografias de Moçambique em tempos de pandemia.

Resumo curto / Short abstract
Em tempos em que a pandemia se espalha de forma igualitária globalmente, evidenciando desigualdades e oportunidades, destacam-se estratégias de resiliência e resistências metodológicas que caracterizam a prática etnográfica africana. Propomos partilhar experiências de antropólogos que trabalham o contexto moçambicano e como têm lidado com uma realidade permanentemente volátil.

Resumo longo / Long abstract
Em tempos de pandemia, em que o coronavírus SARS-CoV-2 se espalha de forma igualitária globalmente, evidenciando desigualdades e oportunidades, destacam-se estratégias de resiliência e resistências metodológicas que caracterizam a prática etnográfica africana. Propomos partilhar experiências de antropólogos que trabalham no contexto particular de Moçambique, dentro de uma prática científica que se faz numa realidade em permanente mudança e incerteza. Como são o exemplo dos diferentes conflitos militares (guerra de independência, guerra civil, reacender do conflito armado, e a nova insurgência no norte do país), bem como a vulnerabilidade climática (e.g., as cheias e os ciclones recorrentes). Do quotidiano em que se pratica a etnografia em Moçambique há histórias que nos (de)mos(n)tram a adaptabilidade e capacidade de reformular o método etnográfico e a cada momento questionar o que é a prática das ciências sociais num país em que a resiliência e a resistência epistémica são características inerentes à prática antropológica. A metodologia aplicada pelos antropólogos que têm trabalhado Moçambique torna-se em tudo semelhante ao momento pandémico que vivemos actualmente.

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
Resilience and methodological resistances: ethnographies of Mozambique during pandemic times.

Resumo curto / Short abstract
In times in which pandemic is spreading in an equally global way, highlighting inequalities and opportunities, methodological strategies of resilience and resistance are underlined in the African ethnographic practice. We propose to share experiences of anthropologists working the Mozambican context and how and how they have been dealing with a common volatile reality.

Resumo longo / Long abstract
In pandemic times, in which the SARS-CoV-2 Coronavirus is spreading in an equally global way, highlighting inequalities and opportunities, methodological strategies of resilience and resistance are underlined in the African ethnographic practice. We propose to share experiences of anthropologists working particularly the Mozambican context, within a scientific practice that is underpinned by a reality of constant change and uncertainty. Examples of this are the military conflicts (the independence war, civil war, reopen of the armed conflict, the new insurgence in the North of the country), as well as the climatic vulnerability (e.g., frequent floods and cyclones). From the daily practice of ethnography in Mozambique there are stories that show us the adaptability and skills to reshape the ethnographic method, questioning in each moment social sciences practice in a country in which epistemic resilience and resistance are part of the anthropological practice. The methodology applied by the anthropologists that have been working about Mozambique is similar to the pandemic moment we are currently experiencing.

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