APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT

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“(Re)pensar o saber e o fazer do/a antropólogo/a em situações de crise: Relatos de experiência sobre possibilidades de “ser e estar” no terreno no contexto da pandemia da COVID-19”.
(Re)thinking the knowledge and doing of the anthropologist in crisis situations: Experience reports on possibilities of “being” on the ground in the context of the COVID-19 pandemic.

Coordenador / Coordinator:
Normando VIANA
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA (Brasil)
normando.viana@unifesspa.edu.br

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Cecília LUÍS
CRIA
cecilia_lvone_Luis@iscte-iul.pt

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
A definir

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
“(Re)pensar o saber e o fazer do/a antropólogo/a em situações de crise: Relatos de experiência sobre possibilidades de “ser e estar” no terreno no contexto da pandemia da COVID-19”.

Resumo curto / Short abstract
Este painel tem como objetivo criar um espaço de escuta e reflexão das estratégias de intervenção realizadas por antropólogos/as para estabelecer formas de “ser e estar com o outro no terreno ” , dentro do contexto da pandemia COVID19, com o intuito de identificar as práticas emergentes e os seus aspetos estruturadores.

Resumo longo / Long abstract
O contexto da pandemia COVID-19 coloca-nos diante do desafio de estabelecer outras formas de “ser e estar com o outro” nas mais diferentes dimensões, sejam estas de caráter societal ou laboral. Tal desafio, não raro, tem-se mostrado demasiado exigente para os profissionais que trabalham com intervenções em áreas distintas, como por exemplo na educação, saúde, assistência social, direitos humanos e congéneres, em especial para os/as antropólogos/as (Fassin, 2013, Segata, 2020). Neste sentido, este painel tem como objetivo criar um espaço de escuta e reflexão acerca das estratégias de intervenção realizadas por antropólogos/as durante a pandemia e o estado de emergência com vista à superação do desafio de “estar em campo”, (Cruz, 2021; Segata, 2020; Thiollen, 2005) com o intuito de partilhar experiências, identificar as práticas emergentes/metodologias e os seus aspetos estruturadores. Adicionamente, o painel tem como objetivo discutir o modo de operacionalização sinalizando outras estratégias possíveis, novas ou não, na atual conjuntura pandémica (Cruz, 2020), úteis para ajudar a (re)pensar o saber e, sobretudo, o fazer do/a antropólogo em conjunturas atípicas e contribuir com o aprimoramento de ferramentas e estratégias de intervenção mais efetivas e eficazes (Thiollent, 2005) que ficará demarcada temporalmente por um “antes e um depois” (Descola, 2020).

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
(Re)thinking the knowledge and doing of the anthropologist in crisis situations: Experience reports on possibilities of “being” on the ground in the context of the COVID-19 pandemic.

Resumo curto / Short abstract
This panel aims to create a space for listening and reflection on the intervention strategies carried out by anthropologists to establish ways of “being with the other in the field”, in the context of the COVID-19 pandemic, in order to identify the emerging practices and their structuring aspects.

Resumo longo / Long abstract
The context of the COVID 19 pandemic presents us with the challenge of establishing other ways of “being with the other” in the most different dimensions, societal or labor character. This challenge has often proved to be too demanding for professionals who intervene in different areas, such as education, health, social assistance, human rights and similar, especially for anthropologists (Fassin , 2013, Segata, 2020). In this sense, this panel aims to create a space for listening and reflection on the intervention strategies carried out by anthropologists during the pandemic and the state of emergency, with a view to overcome the challenge of “being in the field” (Cruz, 2021; Segata, 2020; Thiollen, 2005) in order to share experiences, identify emerging practices/methodologies and their structuring aspects. Additionally, this panel aims to discuss the operationalization mode that signalize other possible strategies, new or not, in the current pandemic situation (Cruz, 2020), useful to help (re)think the knowledge and, above all, the anthropologist’s work in atypical situations and contribute to the improvement of more effective and efficient tools and intervention strategies ( Thiollent, 2005) which will be temporally demarcated by a “before and after” (Descola, 2020).

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