APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT

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Novas Etnografias: Imprevisibilidade, Resiliência e Criatividade.
New Ethnographies: Unpredictability, Resilience, Creativity.

Coordenador / Coordinator:
Marisa C. GASPAR
SOCIUS/ISEG-Universidade de Lisboa
mcgaspar@socius.iseg.ulisboa.pt

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Inês FARIA
SOCIUS/ISEG-Universidade de Lisboa
ifaria@socius.iseg.ulisboa.pt

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Novas Etnografias: Imprevisibilidade, Resiliência e Criatividade.

Resumo curto / Short abstract
Com base numa reflexão sobre a materialidade e imaterialidade do trabalho de campo antropológico em contexto pandémico (e além), este painel pretende ser uma plataforma de troca de experiências e um lugar de diálogo do qual nasçam propostas para uma nova prática antropológica.

Resumo longo / Long abstract
Se a etnografia digital, ou netnografia, se tem vindo a tornar prática comum no estudo de realidades contemporâneas cada vez mais digitalizadas, é, também, através dela que muitos investigadores encontraram forma de dar seguimento a pesquisas no atual e desafiante contexto que a pandemia COVID-19 colocou às metodologias das ciências sociais. No entanto, nem todas as pesquisas se prestam a estes encontros e convivências virtuais: houve terrenos interditos, trabalhos de campo em suspenso e objetos de estudo que simplesmente desapareceram face à adoção, pelos diferentes países, de diversas medidas de contenção pandémica que fecharam o mundo.
Na atual conjuntura de um mundo em adaptação e que se fecha sobre si mesmo, a proposta deste painel assenta nas seguintes reflexões:
De que forma, enquanto antropólogos, nos estamos a posicionar relativamente ao lugar da antropologia no passado e àquele que será o seu lugar no futuro? Quais as questões pragmáticas, éticas e metodológicas com as quais nos estamos a debater, muitas delas pela primeira vez? Qual a relação que agora desenvolvemos com o trabalho de campo e com a observação-participante? Será possível entendê-la e/ou concebê-la num espetro totalmente virtual?
Pretende-se, com base na partilha de múltiplas experiências etnográficas, criar um diálogo colaborativo que procure identificar e melhor entender as incertezas e os desafios, as dificuldades e as resistências por ultrapassar, assim como, as (criativas) soluções encontradas, na prática da investigação antropológica.

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
New Ethnographies: Unpredictability, Resilience, Creativity.

Resumo curto / Short abstract
Having as starting point a reflection on the materiality and immateriality of anthropological fieldwork in the current worldwide pandemic context (and beyond it), this panel aims to be a platform to exchange experiences and a place for dialogue where proposals for new anthropological practice might be suggested.

Resumo longo / Long abstract
If digital ethnography, or netnography, has become a frequent practice in the study of increasingly digitized contemporary realities, it is also true that, through it, many researchers have found a way to continue doing research in the current and challenging COVID-19 pandemic context.
However, not all research topics were able to be developed by virtual tools or virtual encounters: there were (and still are) halted fields visits, suspended fieldworks and objects of study that simply disappeared due to the adoption, by different countries, of various pandemic containment measures that closed the world.
In the current context of a changing global conjuncture, this panel proposes the following reflections:
How is the positionality of the anthropologist, and ethnographer, and of anthropology itself, constructed today, considering the discipline’s history and possible anthropological futures? With which pragmatic, ethical and methodological issues are we dealing with? What kind of relationship are we developing with ethnographic fieldwork and participant observation? Is it possible to understand it and/or to completely conceive it on a virtual basis?
Drawing on the sharing multiple ethnographic experiences, this panel intends to create a collaborative dialogue that seeks to identify and better understand the uncertainties and challenges, the difficulties, and resistances to overcome, as well as the (creative) solutions found in doing anthropological research nowadays.

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