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Cronicidade e cuidado nas emergências e ausências sanitárias: o que a antropologia nos instiga?
Cronicidad y atención en emergencias y ausencias sanitarias: ¿qué nos instiga la antropología?
Coordenador / Coordinator:
Martha MOREIRA
FIOCRUZ
marthacnmoreira@gmail.com
Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Waleska AURELIANO
UERJ
waurelianouerj@gmail.com
Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Winnie Samanu Lopes
PÓS-DOUTORANDA INOVA FIOCRUZ
Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)
Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Cronicidade e cuidado nas emergências e ausências sanitárias: o que a antropologia nos instiga?
Resumo curto / Short abstract
No presente painel nos interessam dois conceitos centrais: cronicidade e Interseccionalidade. No primeiro exploramos a temporalidade da experiência de Adoecimento, memórias corporais e Trajetórias reconfiguradas. No segundo, as opressões geram permanências para as pessoas cuja saúde se traduz desigualdades de gênero, raça, classe, território, geração e Deficiência.
Resumo longo / Long abstract
O presente painel assume a perspectiva socioantropológica no olhar sobre as emergências sanitárias que se configuram em ausências e permanências de longa duração.
Há na temporalidade do conceito de cronicidade um eixo importante de discussão, no que toca aos cuidados que se prolongam, que exigem e reconfiguram trajetórias de vida. Por outro lado há no eixo da desigualdade que incide sobre os marcadores da diferença de classe, raça, gênero, deficiência, território, geração, uma discussão importante sobre a Interseccionalidade que desloca significados sobre a experiência de cuidado e a política que a sustenta ou não. Determinados grupos que vivem as repercussões dos adoecimentos de longa duração e dos circuitos de cuidado, incluem não somente as condições de saúde de base genética, mas as doenças negligenciadas, infecciosas que se atualizam em cursos crônicos e com grande diálogo com o estigma.
Assim, nos interessa olhar para trabalhos que discutam por exemplo as interdependências geradas pela cronicidade e pela deficiencia afirmando trajetórias e significados sobre cuidado.
As epidemias de poliomielite, Zika, HIV/AIDS, a pandemia de Covid-19, as doenças negligenciadas como a leishmaniose, e a doença falciforme, por exemplo, podem ao serem olhadas pela perspectiva socioantropológica, oferecer leituras críticas e iluminar agendas de pesquisa de base interseccional.
Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language
Título / Title
Cronicidad y atención en emergencias y ausencias sanitarias: ¿qué nos instiga la antropología?
Resumo curto / Short abstract
En este panel, nos interesan dos conceptos centrales: cronicidad e interseccionalidad. En el primero, exploramos la temporalidad de la experiencia de la enfermedad, los recuerdos corporales y las trayectorias reconfiguradas. En el segundo, la opresión genera permanencia para las personas cuya salud se traduce en desigualdades de género, raza, clase, territorio, generación y Discapacidad.
Resumo longo / Long abstract
Este panel toma una perspectiva socio-antropológica al mirar las emergencias de salud que se configuran en ausencias y estadías prolongadas. En la temporalidad del concepto de cronicidad, hay un eje importante de discusión, en lo que respecta al cuidado que se prolonga, que requiere y reconfigura trayectorias de vida. Por otro lado, en el eje de la desigualdad que se enfoca en los marcadores de clase, raza, género, discapacidad, territorio, generación, una importante discusión sobre Interseccionalidad que desplaza significados sobre la experiencia del cuidado y la política que la sustenta o no. Ciertos colectivos que experimentan las repercusiones de las enfermedades de larga duración y los circuitos de atención incluyen no solo patologías de salud de base genética, sino enfermedades infecciosas desatendidas que se actualizan en cursos crónicos y con mucho diálogo con el estigma. Así, nos interesa mirar trabajos que discutan, por ejemplo, las interdependencias que genera la cronicidad y la discapacidad, afirmando trayectorias y significados sobre el cuidado. Las epidemias de polio, Zika, VIH / SIDA, la pandemia Covid-19, enfermedades desatendidas como la leishmaniasis y la anemia de células falciformes, por ejemplo, pueden, cuando se miran desde una perspectiva socioantropológica, ofrecer lecturas críticas e iluminar las agendas de investigación. para base interseccional.
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