APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT

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Antropologia das Insurgências e Autonomias.

Coordenador / Coordinator:
Andrey FERREIRA
Prof. Adjunto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ
andrey2099@hotmail.com

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
José Vicente MERTZ
Doutorando em Antropologia – ICS/ISCSP – Universidade de Lisboa
vicente.mertz@gmail.com

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Cassio Brancaleone
Universidade Federal da Fronteira Sul

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Antropologia das Insurgências e Autonomias.

Resumo curto / Short abstract
Procuramos nesse painel acolher trabalhos que tem como campo de estudo os processos de insurgências que questionam os modelos de expansão neoextrativistas e propostas organizacionais eurocentradas, mobilizando identidades étnicas e culturais, reelaborando significados e construindo autonomias autóctones mais ou menos fora do poder do Estado.

Resumo longo / Long abstract
A expansão do modelo de organização de território sob a forma do Estado nacional não ocorreu de forma pacifica, sendo questionados por diferentes formas de resistências, insurgências e autonomias em diversos espaços e momentos da história. Estes movimentos de resistência, majoritariamente protagonizados por populações indígenas e camponesas, longe de terem ficado restritos ao passado, continuam em pleno século XXI questionando os modelos propostos pelo capital e suas formas de organização política, construindo territórios autônomos fora do poder do Estado em meio a situações de insurgência e contrainsurgência. Dentro deste contexto, se destacam o levante zapatista de 1994 e a revolução de Rojava, no Curdistão Sírio, com ambos processos mobilizando identidades étnicas e culturais, reelaborando significados e servindo como base para novas propostas organizacionais. Além destas experiências, inúmeras lutas e experiências e autogoverno e autonomias indígenas mantém relações de complementariedade, ambiguidade ou antagonismo com as estruturas do Estado nacional, constituindo práticas de “autonomias no Estado” e “contra o Estado”, que devem se tornar objetos de reflexão antropológica. Procuramos nesse painel acolher trabalhos que tem como objeto de estudo estes processos de insurgências e construções de autonomias, que questionam os modelos de expansão neoextrativistas e propostas organizacionais eurocentradas

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
Anthropology of Insurgencies and Autonomies.

Resumo curto / Short abstract

Resumo longo / Long abstract
Departing from visual and sound researches, in this panel we want to evoke the forms of conciliating the analytical properties of words with the experiential cinematic language. In witch ways we can do ethnographic work with cinema and which cinematic languages do we choose? Going beyond the recording of verbal discourses imply finding new – allegorical and metaphorical – ways to edit and to do camera and sound work. MacDougall (2019) has been discussing the ethnographic films necessity to be centered in life as we experience it, defending a modality that evokes the sensorial and corporeal experience allowing for an immersion of the subjects and the filmmaker herself in the film’s world.
In recent observational work the author’s negation, associated with a humility attitude has been questioned as it hides the place of the one who films. In another scope, works as the one’s being developed in the Sensory Ethnographic Lab in Harvard reveal itself close to an experimental cinematographic attitude as the authors search for a kind of flux of life, away from any kind of anthropological agenda. The contemporary ethnographic attitude is even more centered in questions of agenciality using a dialogical and participatory practice that questions the idea of authorship and reality. The collaborative and participatory as well as the ethnofiction perspectives seem to be important tools to go further in representing the imaginary, the complex, hybrid and fantastic realities.

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