APA_VIII_Congresso_CARTAZ_Cinza_PT
8th Congress of the Portuguese Anthropological Association

Newsletter
Subscribe to the APA newsletter

P020

Museus: historiografia, contranarrativas, decolonialidade.
Museos: historiografia, contranarrativas, decolonialidad.

Coordenador / Coordinator:
Erik PETSCHELIES
Universidade de São Paulo (USP)
erik.petschelies@gmail.com

Co-coordenador / Co-coordinator
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Diego BALLESTERO
Universidade de Bonn
dballest@uni-bonn.de

Debatedor / Discussant
(se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)

Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)

Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) /
Prefered working language (not exclusive):
Português / Portuguese (PT)

Detalhes do painel na língua principal /
Panel details in main language
Título / Title
Museus: historiografia, contranarrativas, decolonialidade.

Resumo curto / Short abstract
O painel convoca contribuições de distintas matrizes epistemológicas que tangenciam a decolonialidade do saber em espaços museais, como arte contemporânea, antropologia e museologia colaborativas e historiografia, para formar, simultaneamente, um registro das transformações dos espaços museais, como também um arsenal contra o epistemicídio ocidental.

Resumo longo / Long abstract
O interesse de antropólogos pela cultura material reacendeu-se novamente nas últimas décadas, concomitantemente à reavaliação do lugar social e dos preceitos pedagógicos dos museus pela Nova Museologia. Munidos pelas ferramentas analíticas das discussões decoloniais, especialistas ameríndios não apenas principiaram a ocupar espaços nos museus antropológicos tradicionais em renovação, exigindo participação em todas as etapas dos processos museológicos, como também criaram seus próprios museus indígenas. Assim, as primeiras duas décadas do século testemunharam a transformação do museu, enquanto conceito significativo, em entroncamentos formados por múltiplos significantes: sociabilidades, histórias, agências, memórias e disputas políticas. Nas Américas, a crítica às heranças culturais e sociais da colonialidade, não se ateve aos museus antropológicos, como vem sendo expresso em campos distintos, desde a arte indígena contemporânea, às pesquisas historiográficas que iluminam a participação fundamental de especialistas indígenas na formação de coleções etnográficas ou de história natural. O painel, portanto, convoca contribuições das distintas matrizes, como arte contemporânea, antropologia e museologia colaborativas e historiografia, para formar, simultaneamente, um registro das transformações dos espaços museais, como também um arsenal contra o epistemicídio ocidental.

Detalhes do painel na língua complementar /
Panel details in complementary language

Título / Title
Museos: historiografia, contranarrativas, decolonialidad.

Resumo curto / Short abstract
El panel convoca contribuciones de distintas matrices epistemológicas que abordan la decolonialidad del conocimiento en los espacios museísticos, como el arte contemporáneo, la antropología y museología colaborativas y la historiografía, para formar, simultáneamente, un registro de las transformaciones de los espacios museísticos, así como un acervo contra el epistemicidio occidental.

Resumo longo / Long abstract
El interés de los antropólogos por la cultura material ha vuelto a resurgir en las últimas décadas, de forma concomitante con la reevaluación por parte de la Nueva Museología del lugar social y los preceptos pedagógicos de los museos. A partir de las herramientas analíticas de las discusiones decoloniales, los especialistas amerindios no sólo empezaron a ocupar espacios en los museos antropológicos tradicionales en renovación, exigiendo participar en todas las etapas de los procesos museológicos, sino que también crearon sus propios museos indígenas. Así, las dos primeras décadas del siglo fueron testigos de la transformación del museo, como concepto significativo, en redes formadas por múltiples significantes: sociabilidades, historias, agencias, memorias y disputas políticas. En las Américas, la crítica a los legados culturales y sociales de la colonialidad no se ha limitado a los museos antropológicos, ya que se ha expresado en distintos ámbitos, desde el arte indígena contemporáneo, hasta la investigación historiográfica que ilumina la participación fundamental de los especialistas indígenas en la formación de las colecciones etnográficas o de historia natural. El panel, por lo tanto, convoca contribuciones de diferentes matrices, como el arte contemporáneo, la antropología, la museología colaborativa y la historiografía, para formar, simultáneamente, un registro de las transformaciones de los espacios museísticos, así como un acervo contra el epistemicidio occidental.

Share